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17 de dezembro de 2018

Natus Vincere! Equipe do CSA ganha prêmio de robótica em primeiro lugar

Natus Vincere! Equipe do CSA ganha prêmio de robótica em primeiro lugar

Nos dias 23 e 24 de Novembro, aconteceu em Salvador o torneio de robótica FLL (First Lego League). Nele,  jovens de 9 a 16 anos usam a imaginação e a criatividade para investigar problemas e buscar soluções inovadoras que contribuam para um mundo melhor.

Equipe completa no primeiro dia do torneio.

A iniciativa fortalece a capacidade de inovação, a criatividade e o raciocínio lógico, inspirando as pessoas a seguirem carreira nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática.

Os principais objetivos são:

  • promover o ensino de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM) por meio de torneios de robótica com atmosfera de evento esportivo;
  • desenvolver competências cognitivas e habilidades comportamentais para a vida;
  • fortalecer a capacidade de inovação, a criatividade e o raciocínio lógico;
  • fomentar o trabalho colaborativo;
  • contribuir para a elevação da proficiência dos alunos em matemática e ciências.

 

Todo ano é lançado um tema oficial da temporada, voltado para problemas que enfrentamos em nosso planeta. O torneio em si inclui diversas etapas a serem feitas, são elas: projeto de pesquisa, design do robô, desafio do robô e o core values.

O tema geral da temporada 2018/2019 foi “INTO ORBIT“. Dentro dele, as equipes deveriam buscar soluções nos problemas existentes que enfrentamos ao tentar explorar o espaço.

O Colégio Santo Antônio é presença fixa no torneio desde a temporada 2016/2017, quando ganhou o primeiro prêmio, “Estrela Iniciante“.  O troféu “STEAM” foi conquistado na temporada 2017/2018. Até então, o colégio nunca havia conquistado o primeiro lugar.

Nosso primeiro troféu de campeão saiu na categoria “Solução Inovadora“, dentro do tema pesquisa. Foi muita emoção e euforia na hora da entrega do prêmio, quase ninguém da equipe realmente acreditava que vencemos.

 

 

Confira o vídeo do momento exato em que o prêmio foi anunciado e entregue:

 

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Nosso momento mágico ao receber o prêmio no FLL (First Lego League) gratidão 😍 #FLL #FirstLegoLeague #IntoOrbit #Sesi #NatusVincere

Uma publicação compartilhada por Natus Vincere (@natusvincerecsa) em

 

Conheça um pouco nosso projeto de pesquisa:

 

É inegável o prazer ao saborear aquela nossa comida preferida, que como dizem “é digna de comer rezando”. Imagine ficar meses e quem sabe anos sem sentir verdadeiramente os sabores que fazem nós nos sentirmos tão bem? Pois é, isso é o que acontece com os astronautas ao ficarem grande quantidade de tempo na imensidão do espaço.

– “O homem raramente percebe quando valem os seus 25 milhões de células olfativas. Mas o cheiro está em tudo: no amor, no apetite, nas melhores lembranças. Todo odor provoca sentimentos.” Diz a revista Superinteressante.

Os astronautas que fazem viagens espaciais de longa duração podem enfrentar diversos problemas, sejam eles físicos ou psicológicos. Um grande problema é a perda da percepção de sabores durante a viagem espacial. Isto ocorre porque aqui no planeta Terra a gravidade influencia muito no funcionamento do nosso corpo. Para que o sangue circule corretamente na área da cabeça, por exemplo, é necessário um bombeamento mais forte do coração e das artérias, para que o fluxo correto de líquido chegue a essa região, já que por conta da gravidade o sangue tem mais facilidade de se concentrar nas partes inferiores do nosso corpo.

Porém, quando se está fora da órbita terrestre, a gravidade não exerce essa mesma força, desestabilizando a circulação sanguínea, principalmente na região da cabeça, fazendo com que uma quantidade considerável de líquido se acumule nessa área, causando dores de cabeça e entupimento das vias nasais. Aí é que está o problema, o nosso paladar (responsável pela percepção dos sabores) depende quase que completamente do olfato, assim, se a percepção de odores está comprometida, os astronautas terão dificuldade de sentir verdadeiramente o sabor dos alimentos.

 Soluções existentes e mas que não resolvem o problema:

A alimentação fora da órbita terrestre evoluiu bastante desde que o cosmonauta Yuri Gagarin foi ao espaço e teve que levar comida processada em embalagens que lembram tubos de pasta de dente. Foram desenvolvidas embalagens bastante sofisticadas, para melhorar a qualidade de vida, a alimentação dos astronautas e aumentar o cardápio dos viajantes espaciais. Porém, ainda hoje nenhuma solução foi desenvolvida para resolver a falta de gostos no espaço.

Muitas pessoas que realizam viagens espaciais de longa duração acrescentam sal (misturado com uma solução líquida) e pimenta (em forma de pasta), para que os alimentos possam ganhar um sabor adicional. É preciso dizer que isso não soluciona os problemas, pois o sal e a pimenta trazem apenas uma sensação a mais ao comer o alimento e não um verdadeiro sabor. Além de ser desconfortável e em excesso, pode prejudicar a saúde do astronauta.

*Alimentos usados pelos astronautas dos projetos Mercury e Gemini (Fonte da imagem: NASA).

*Tripulação da Estação Espacial Internacional se alimentando (Fonte da imagem: NASA).

Nossa solução:

Visando uma solução que resolvesse o problema e melhorasse a vida das pessoas que fazem viagens espaciais de longa duração, nossa equipe pensou em uma forma viável e prática de acrescentar gostos na vida dos astronautas. Após muita pesquisa, surgiu a ideia de utilizar a hipnose para sugerir ao cérebro novos sabores e cheiros, aumentando assim o apetite, a produtividade e o prazer, além de resolver os problemas causados pela perda olfativa.

De forma mais simplificada, a hipnose funciona como uma sugestão à mente onde é necessário muita concentração para que esta absorva a informação, no nosso caso, a informação seria de que o astronauta está sentindo verdadeiramente os cheiros e sabores. É muito importante ressaltar que a hipnose é um tipo de ciência, e que no pensamento popular ela é vista apenas como entretenimento. Esta é uma visão errada, pois, atualmente, a hipnologia é mais utilizada de forma científica e não em shows ou apresentações, como se imagina.

Pode-se concluir então que existe um preconceito em relação à hipnose. Em nossa entrevista com a hipnóloga Ivone, ela diz: “toda a nossa vida não nos foi ensinado que possuímos uma mente, por isso as pessoas podem ter dificuldade de absorver conteúdos sobre esse assunto”.

 

**Alguns membros da equipe em entrevista com a Hipnóloga Ivone.

 

Conversamos também com um outro hipnólogo chamado Fernando Dias, que tirou muitas dúvidas da equipe relacionadas ao assunto e ainda fez alguns testes na prática com os membros.

 

**Visita do hipnólogo Fernando Dias na nossa escola.

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